segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

A HISTÓRIA DO JEANS

O jeans pode ser absolutamente tudo. Mais assexuado, impossível. No entanto, apesar de ser unissex, também é bastante sensual quando fica colado ao corpo. Usando um jeans, a mulher pode mostra muito mais o corpo do que quando se usa um vestido ou minissaia. O jeans tem a capacidade de manifestar o erotismo das formas em ambos os sexos.

O jeans tem a magia de ser ultrafuncional, mas também pode se transformar numa verdadeira prisão se for apertado demais. Já foi objeto de todos os exageros e chegou até a ser vulgar por conta de tacheamentos, recortes e bordados.

Embora sendo o oposto do chique, o jeans já chegou a ter grifes e não apenas marcas. Levi’s e Lee Cooper são marcas, mas um jeans Ralph Lauren, Hermés e Saint Laurent, Diesel, D&G, passa a ter uma grife e se torna um objeto de consumo mais decorativo e funcional.


Mas o que poderá substituir o jeans depois que ele passar? A partir do momento em que ele se torna um “código do chique”, o funcional perde sua autenticidade e se degenera de alguma forma.

A progressão já se interrompeu e as empresas do “jeans serve para tudo” estão indo à falência. Entretanto, o jeans sempre volta às suas origens, à sua forma original criado por Levi em 1853, sem mudar absolutamente nada. É por isso que é possível afirmar que o jeans está vivo e mantêm sua autenticidade.

A autenticidade vinculada à perenidade e a garantia de um artigo básico, é bem mostrada no novo espírito empresarial de Girbaud (1980).

“Nossos jeans já não nascem do desenho da moda, e sim dos projetos. Isto deixa claro o trabalho que consiste em elaborar um projeto, com uma equipe técnica de criação. Essa roupa não pertence mais à indústria ‘leve’ e efêmera; já está mais próxima dos projetos da indústria ‘pesada’.”

No extremo oposto temos o jeans pós-moderno, que permanece passível das metamorfoses mais inesperadas do mundo da moda por ser neutro e autêntico. Uma prova disso foi a exposição realizada em 1974 no Museu de Artes Contemporâneas de Nova York sobre as criações dos laureados do concurso Levi’s sobre o tema “Metamorfoses no jeans”.

O museu foi transformado numa caverna sob um bombardeio de música pop e mostrou uma visão delirante dos jeans enfeitados, ofuscantes, recobertos de bordados, de pinturas de tachas etc. Só quem viu esses jeans “afogados” em seus ornamentos pode entender que eles são a própria expressão da autenticidade. É neutralizado enquanto roupa a fim de ganhar autonomia enquanto tecido.

veja mais neste link!! ótimo!!adoro!!
http://leggingjea.dominiotemporario.com/page_5.html

Nenhum comentário: